Estes olhos fatigados
Contrastes já não espantam
Dor
Raiva
Amargor
O poeta já não mais se curva
Turva
Olhar para a madeira
madeiro redentor
o outro
que outro?
Hipocrisia
Desamor
Dos passos corriqueiros
Pretendo examinar
Ternura ao diferente
Que é gente como a gente
Coração
Há de obrar
Não é força sobr’umana
Acordar
Sair da cama
pelo dia esperado
caridade, encorajado
medo, fome
superar
Jaz o belo
em qual castelo?
das prisões que assim fiz
no rancor
amarga dor
me afastei de sua face
me portei como eu quis.
Mas há luz, presente bela
Não és tu maldade eterna.Busca longe
o que está longe
e de mim
faz nova terra.
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